Educação

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Tema: A Linguagem em sua Excelência

                                                                               Por: Quésia da Silva Santana


Cada vez mais cedo os pais querem ver os seus filhos com a língua afiada. Os educadores, entretanto, têm muita cautela quando chega à hora de passar á escrita, pelo fato das crianças viverem em uma época cheia de vicio de linguagem e giras um mundo totalmente globalizado.
A tecnologia avançadas de meio de comunicação vem aguçando os profissionais da área pedagógica a serem professores pesquisadores, investigadores em busca de ampliar o vosso acervo e levar a linguagem interdisciplinar,,”ou seja,” perpassando por todas as disciplinar de forma conjunta e integrada, através de métodos , que proporcione aos alunos a elevarem os seus conhecimentos em todas as áreas.
A leitura favorece a inteligência e estimula a criatividade. Além de desenvolver o vocabulário aumentando assim a capacidade de raciocínio, o poder de abstração e a memorização.
Portanto devemos enfatizar a linguagem oral e escrita das crianças em um âmbito de leitura de contos e sua reescrita, brincadeira, jogos trazendo assim o lúdico para dentro da sala de aula, trabalhando assim a coordenação motora, sua imagem e esquema corporal dentre outro.
A linguagem é um processo amplo que envolve o ser criança e suas interações sociais, como “todo”, é utilizando através de vários eixos temáticos e do uso da fala; a partir de conversas informais: Leitura, teatro de fantoches, dança e expressões nas quais possam contar suas vivências no ouvir historias de outros indivíduos,,”ou seja,” através de expressões dos sons,desejos, necessidades, idéias, opiniões e sentimentos.
Segundo Sasso (2007), no RCNEI’S, (BRASIL), volume três, a linguagem oral e escrita, é o ponto principal para formação, interação e orientação das crianças no desenvolvimento de seu pensamento e construção de seu conhecimento.

A criança deve ser estimulada desde cedo a trabalhar a sua oralidade e a sua escrita, para que desenvolva a sua inteligência verba-linguistica com isso, se tornara capaz, para enfrentar as dificuldades do dia-a-dia.
“Os momentos informais em que a criança fala de seus sentimentos de suas opiniões, de fatos ocorridos no seu dia-dia, são fundamentais para trabalhar a linguagem e devem ser diário” (FERREIRA, 2002 p.242).
O desenvolvimento da linguagem verbal-linguistica e fundamental para uma boa formação, mesmo antes do nascimento e importante que o adulto interaja com a criança em todos os momentos.
Diante disto a Escola Djalma Ramos aborda em suas aulas uma interdisciplinaridade, da linguagem em todas as matérias de uma forma criativa e significativa que proporcione a criança o desejo pela leitura.
As crianças interagem na linguagem oral e escrita usando métodos: música, teatro, faz de conta, e através de participação com interação em atividade motivadoras na qual o lúdico esteja presente.
Segundo o processo de observação da escrita e leitura expressada por Emilia Ferreira e baseado na observação feita durante o processo de ensino-aprendizagem na escola o conceito de ler e escrever começa primeiramente do rabisco, a autora nos revela que a criança se reveste sempre de significado.
Contudo sua reprodução gráfica passa quase sempre despercebida, já que costumam ser denominada “simples garatujas” não lhes sendo atribuídas nenhuma significação.
Para Kato (2008, p.97), ”Ler e Escrever são atos de comunicação em que um dos parceiros é apenas imaginado, representado. Como atos de comunicação, estão sujeitos a todos os princípios que regem a comunidade verbal oral”.

Interessante que a criança busca objetivos de compreender a leitura e escrita de forma prazerosa. Na escrita por texto, a partir de seus desenhos ou temas vivenciados diante do seu processo de reconhecimento do seu próprio nome, na observação e manuseios de matérias como revistas livros brinquedos que aperfeiçoem as suas habilidades em todos os sentidos.
Através dos jogos, cantigas, brincadeira torna-se aliados para que ludicamente ponham em jogos todas as hipóteses que construíram, enriquecendo-as ao confronto com as de seus colegas e nas atividades matemáticas desafiadoras.
Sendo assim,
 Tanto Piaget quanto Bruner e Vigotsky enfatizam o papel do jogo e do faz-de-conta na aquisição da linguagem.
Para primeiro, o pensamento lógico e a fala socializada devem ser necessariamente precedidos da capacidade lúdica e imaginativa da criança.
(KATO, 2008, p116-117).

Brincar não é perda de tempo desde Freud, passando por Jean Piaget e os outros psicólogos famosos concordam sobre a importância dos momentos lúdicos para o desenvolvimento psíquico e motor e para convivência social, através dos contos de historias podemos trabalhar todas as matérias e com certeza a matemática está incluída, utilizando uma linguagem oral escrita matemática.
Já na natureza e sociedade eles conhecem e valoriza o patrimônio cultural do seu grupo social, apresentação de atitudes de solidariedades e cooperação através de idéias e opiniões.
Sem sombra de dúvida os professores hoje em dia precisam trabalhar com matérias que tenha significado para as crianças, pois elas aprendem vivenciando, manuseado para que, mas na frente não venha esquecer.
                  Portanto não consiste apenas em memorizar sons e palavras, a aprendizagem da fala pelas crianças não se dá de forma desarticulada com a reflexão, o pensamento, a explicitação de seus atos, sentimentos, sensações e desejos.
                 A competência lingüística abrange tanto a capacidade das crianças para compreenderem a linguagem quanto sua capacidade para se fazerem entender, por exemplos, nas brincadeiras de faz-de-conta de falar ao telefone tentam imitar as expressões e entonação dos adultos, podendo, gradativamente, separar e reunir,  em suas brincadeiras, fragmentos estruturais das frases, apoiando-se em musicas, rimas, par lendas e jogos verbais existentes ou inventados.
                    A linguagem não é apenas vocabulário, lista de palavras ou sentenças e por meio do dialogo que a comunicação acontece podendo ser através dos pais dos professores, dos amigos, ou aquelas ouvidas na televisão, no rádio etc.
                Pesquisas na área da linguagem tendem a reconhecer que o processo de letramento está associado tanto a construção do discurso oral como do escrito, pois a uma grande parte das crianças então em contato com a linguagem escrita por meio de diferentes portadores de texto, como livros, jornais, embalagem, placas de ônibus. Sabe-se que para criança aprender a escrever terá de lidar com dois processos de aprendizagem paralelos: o da natureza do sistema de escrita da língua que a escrita representa e como o das características da linguagem que se usa para escrever.
                Constata-se, que, desde muito pequenas, as crianças podem usar o lápis e o papel para imprimir marcas, imitando a escrita dos mais velhos, assim, como utilizando os livros, revistas, jornais, gibis, rótulos, etc. Para “ler” o que está escrito-falado.
 Segundo RCNEI (v.3, p.125, 1998), “A criança aprende a verbalizar por meio da apropriação da fala do outro. Esse processo refere-se à repetição, pela criança, de fragmentos da fala do adulto ou de outras crianças, utilizados para resolver problemas em função de diferentes necessidades e contextos nos quais se encontre.”.
                 Aprender a ler e a escrever, a criança precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: precisa compreender não só o que a escrita representar, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem isto significa que a alfabetização não é o desenvolvimento de capacidades relacionadas á percepção, memorização e treino de um conjunto de habilidades sensório-motoras, mas sim motora e intelectual através de exercícios mimeografados e atividades de pontilhados.
             Na educação infantil começa a aprendizagem da leitura e da escrita por meio de trabalho com base na copia de vogais e consoantes, ensinadas uma de cada vez, tendo como objetivo que as crianças relacionem sons e escritas por associação, repetição e memorização de silabas.
               Então nos futuros pedagogos, precisarmos ficar alerta, em estar sempre nos capacitando e atendo a necessidade dos nossos alunos e utilizamos todas as armas possíveis para que os nossos aprendizes se tornem cidadãos letrados, críticos e reflexivos em uma sociedade caótica a qual nos encontramos.

Referências:
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 2001. v. 03.
KATO, Mary A. No mundo da escrita: Uma Perspectiva psicolingüística. 7. ed.São Paulo SP:Ática,2002.


                            

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