Educação

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fichamento de Citação


Gestão Escolar         Organização da Aprendizagem           1

LIBANEO, Jose Carlos. As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos. Educação escolar; políticas, estrutura e organização, 2.ed.São Paulo:Cortez,2005

“Entendemos por áreas de atuação as atividades básicas que identificam uma instituição escolar e asseguram seu funcionamento, tendo em vista a melhor aprendizagem dos alunos” (Libaneo, 2005, p.355).

“As atividades e as formas de organização e de gestão da escola pode favorecer ou prejudicar o alcance dos objetivos pedagógicos” (Libaneo, 2005, p.355).

    [...] projeto pedagógico, que confere maior amplitude á idéia de um planejamento abrangente de todo o conjunto das atividades escolares e não apenas do currículo, deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente também como forma de construção da autonomia da escola, por meio do qual toda equipe é envolvida nos processos de tomada de decisões sobre aspectos da organização escolar e pedagógico-curricular (Libaneo, 2005, p.357).


“O projeto pedagógico-curricular é a expressão das aspirações e dos interesses do grupo de especialistas e professores” (Libaneo, 2005, p.358).
“È bastante conveniente que as fases de elaboração do projeto sejam desenvolvidas com base em esboço prévio formulado por uma comissão escolhida pela equipe escolar” (Libaneo, 2005, p.359).
A chegada dos jesuitas

Com a expansão do império romano, logo após a centralização do poder político; como tinha uma política pós — Cristo. Resolveram unificar a cultura helenista ao novo provento; o cristianismo logo depois os bizantinos conservaram a mesma cultura. Se oficializando a teocracia, os papas autônomos do poder político, religioso etc. criaram uma missão para um grupo de missionário de ir catequizar os habitantes do novo inundo, e impor a doutrina, a cultura dos colomizadores, que diga de passagem, a religião salvadora. Também de reorganizar as civilizações colonizadas, educar e enquadra nos padrões europeus, ou seja, o clero. Pouco tempo depois da chegada Tomé juntamente com Manuel Nóbrega os missionários fizeram funcionar uma escola de ler e escrever, isso inicializou o primeiro processo de criação de escolas, elementares, secundarias, os seminários e missões se expandem pelo o Brasil até 1759, até que os jesuítas foram expulso pelo Marquês Pombal. Nesse período de 21 anos os jesuítas alem de controlar a fé e a moral dos habitantes de novas terras como também na educação dos filhos dos colonos, a formação de sacerdotes e da elite intelectual.
No campo da educação propriamente dito, desde o século XVÏÏ os jesuítas montaram a estrutura de três cursos a serem seguidos após a aprendizagem nos colégios; como letras humanas, filosofia ou arte; teologia e ciencia sagradas. Foi muito difïcil instalar um sistema de educação em terra estranha e povo tribal, pois tinham uma linguagem e costume bem diferenciada; porem o cristianismo vem para apresentando uma vocação humana universal que aplica na integração e unidade, com isto ele vem acentuar as semelhanças e apagar as diferenças.
Perguntar:
1-     De que métodos Anchieta utilizavam para adquirir a atenção das crianças?
Anchieta utilizava diversos recursos como teatro, musica Poesia, diálogos em verso...


Os jesuítas no Brasil



O
s jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 junto com o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa. Aqui, eles se dedicaram a duas tarefas principais: a pregação da fé católica e o trabalho educativo. Ao lado do trabalho de catequese, os jesuítas organiza­vam escolas nas aldeias para ensinar as crianças indígenas a ler e a escrever, nas quais se transmiti­am o idioma e os costumes de Portugal. Os jesuítas eram ainda responsáveis pela educação dos filhos dos senhores de engenho, dos colonos e dos ín­dios. Nos colégios fundados pêlos jesuítas, estuda­va-se latim, gramática, retórica e a chamada "língua geral", uma codificação do tupi-guarani feita pêlos jesuítas para viabilizar a catequese dos índios e que se transformou na principal língua falada pêlos co­lonos em algumas regiões do Brasil, em especial em São Paulo, até o século XVIII.
De Salvador, onde chegaram em 1549, os jesuí­tas espalharam-se por várias regiões brasileiras, pri­meiro para o sul e depois para o norte. Quando foram expulsos, em 1759, mantinham cerca de 36 missões, escolas voltadas para o ensino básico de leitura e escrita em quase todas as povoações e aldeias, além de 18 estabelecimentos de ensino se­cundário — colégios e seminários —, localizados nos pontos mais importantes do Brasil. Alguns dos padres jesuítas mais destacados foram Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e António Vieira.

A implantação das aulas régias


Em meados do século XVIII, por decisão do mar­quês de Pombal, ministro do rei D. José I, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de todo o Império Por­tuguês. A medida, que integrava a chamada reforma pombalina, afetou a economia, a administração e o ensino da metrópole e de todas as suas colónias.
No Brasil, a solução encontrada para substituir o sistema de ensino criado pêlos jesuítas foi a criação das aulas régias. Eram aulas avulsas, ministradas por docentes pagos com os recursos provenientes do subsídio literário, um imposto criado para este fim.
Diante de uma estrutura incipiente e da falta de professores capacitados, o ensino no Brasil foi dras­ticamente prejudicado, aumentando a distância en­tre o pequeno grupo de letrados e a massa da po­pulação analfabeta.
A ineficácia das aulas régias levou muitas famí­lias que tinham mais recursos a contratar professo­res particulares para ensinar seus filhos. As aulas eram ministradas nas casas dos alunos.

Período Pombalino

C
omeçou com a ruptura na historia da educação no Brasil a com a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal. Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferencia  de objetivos com os interesses da corte. Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potencias européias as época. A educação dos jesuítas não convinham aos interesses comercias emanado por Pombal. Se as escolas de companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pomba pensou em organizar a escola para servir aos interesses do estado. A medida que integrava a chamada reforma pombalina, afetava a economia, a administração  e o ensino da metrópole e de todas a colônias.
No Brasil, a solução encontrada para substituir o sistema de ensino criado pelos jesuítas foi à criação de aulas regias. 
Eram aulas avulsas, ministradas por docentes pagos com os recursos provenientes de subsídios literários. Um imposto criado ara este fim. Diante de uma estrutura incipiente e de falta de professores capacitados, o ensino no Brasil foi drasticamente prejudicada, aumentando a distancia entre pequenos grupos de letrados e a massa da população analfabeta. A ineficácia da aula regia levou muitas famílias que tinha mais recursos a contratar professores particulares para ensinar seus filhos, as aulas eram ministradas nas casas dos alunos. Embora a reforma pombalina não tivesse repercutido de imediato na colônia, foram lançadas sementes de um novo processo que iria amadurecer aos poucos a partir do século seguinte.

Pergunta:

1-     Por que apesar de ajudar no processo de colonização, os jesuítas foram expulsos do Brasil?

Os jesuítas foram expulsos por motivos econômicos e políticos:
Econômicos por que Portugal passava por uma crise e o Marques de Pombal queria se apropriar e incorporar as riquezas adquiridas pelos jesuítas.
Políticos porque Pombal queria romper a relação Estado e Igreja para que o estado fosse modernizado e a influencia da igreja fosse reduzida
Os jesuítas foram considerados traidores por não aceitarem essa imposição i foram acusados de terem atentado contra a vida do rei. Então em 1959 D. José I assinou a lei de expulsão


Período Joanino

N
este período ainda não havia uma política de educação sistematizada e nem planejada, porem trouxeram no âmbito da educação muitas mudanças, com já existiam as aulas regias do tempo de Pombal. Então criaram escola de nível superior para atenderem as necessidades do momento, promovendo a abertura de cursos especiais, diversos cursos avulsos de economia, química e agricultura. Alem das adaptações administrativas necessárias, houve o incremento das atividades culturais, antes inexistente ou simplesmente proibida. Essas iniciativas estavam de acordo com o movimento iluminista que já amadurecia na Europa, trazendo varias inovações no campo cultural.
As faculdades foram criadas no período do primeiro império o qual esta dividida em três níveis, ensino elementar, secundário e superior. Visando também a formação de professores, a educação da mulher e a pedagogia. Ainda no final do império surgem algumas mudanças no quadro educacional, por conta do intenso debate sobre a educação.

Brasil império

E
ste período é caracterizado pela vinda da corte portuguesa para ao Brasil, passando por modificações consideráveis, a qual se estende da independência, em 1892 à proclamação da republica, em 1889. Seguindo pelo primeiro e segundo império. Foi necessário erguer os edifícios para o funcionamento da administração no Brasil.
 Alem disso o segundo império com o incremento da cultura do café que expandiu-se, reativando o comercio e o trabalho assalariado e substituindo aos poucos a mão-de-obra escrava. Quanto a ação do Barão de Mauá imprimiu pequeno surto industrial embora o processo de industrialização não tinha sido levado a bom termo, devido as falências, as cidades cresceram e a sociedade tornou-se mais complexa, com o aumento dos quadros da pequena burguesia urbana.

Jesuítas x Pombalinos (Idéias Pedagógicas)

O
s jesuítas tinham uma educação regida por RATIO STUDIO RUM com regra e normas, eles influenciaram muito na educação dos filhos dos colonos, os jesuítas trazia consigo os padrões europeus ou seja, o clero, veio ensinar a técnica de ler e escrever, com isto começou u surgimento de criação de escola elementares, secundarias, seminarista e missões. Porem a sua doutrina era dogmático, pois afirmava, de forma absoluta o ser homem capaz de chegar a verdade segura e exclusivamente por meio da razão. Já no pombalino é voltada a burguesia (Dinheiro), Pombal iria implantar um método diferente dos jesuítas, essa intervenção direta não foi bem, sucedida, pois esta transmissão entre esses dói processos, não levou a nada> no período pombalino os livros foram destruídos, os manuscritos mais importantes. Já os Jesuítas tinham livros que só a igreja podia ler. A educação foi prejudicada, Pombal veio para modificar trazendo cursos, tinha com sistema de aluas regias, disciplinas isoladas, oferecendo aulas de línguas modernas, com Francês, geometria entre outras. Ele não conseguiu de imediato introduzir as inovações provocando o retrocesso de todo o sistema educacional brasileiro

                                 “EDUCAÇÃO PÚBLICA”

   A educação é um dos instrumentos fundamentais no combate À desigualdade, pois contribui de modo decisivo, para a formação e a preservação de valores, sociais, cívicos e culturais essenciais, pois um dos princípios da escola pública é:
*     Avaliação permanente, do desenvolvimento escolar, tanto pelo estado, quanto pela sociedade.
*     Defender uma educação que não ignora o estado de miséria social e política das populações marginalizadas.
*     Possibilitar cada escola a escolher seu projeto, sua direção e executar as políticas traçadas conjuntamente.
*     Visar À democratização do acesso e da gestão, e a construção de uma nova qualidade de ensino
*     Tem uma comunicação direta entre governos e escolas, eliminando burocracias intermediárias.
*     Têm objetivos e metas educacionais claramente estabelecidos entre escolas e governos.
     Segundo a LDB- Lei Diretrizes de Base da Educação Nacional, a educação, dever da família e do estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo como princípios:
*     Igualdade acesso/proeminência.
*     Liberdade.
*     Tolerância.
*     Coexistência - público-privada.
*     Gratuidade do ensino público.
*     Valorização do profissional.
*     Gestão democrática.
*     Padrão de qualidade.
*     Valorização extra-escolar.
*     Escola, trabalho - pratica social.
   A escola pública baseada no Art.33º nós dar proeminência na matrícula facultativa, e no ensino religioso, tendo livre manifestação pública de pensamento e de informação sobre o ensino e a produção do saber. Não incidirão quaisquer imposições ou restrição de natureza, filosófica, ideológica, religiosa ou política.
   Art.4º no parágrafo I nos afirma que e o dever do estado garantir nas escolas o ensino fundamental obrigatório, inclusive para aqueles que não tiveram acesso na idade própria. No parágrafo II o estado garantir oferta de educação escolar regular para jovens e adultos com características e modalidades adequados as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhares as condições de acesso e permanência na escola. No parágrafo VIII garantir o atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático- escolar, transporte, alimentação e assistência á saúde.
   Art.13 Parágrafos I incumbir ao docente participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
   Baseado na LDB de 1961 nós relatar sobre o projeto da “defesa da liberdade de ensino” abriu, caminho para exploração comercial da educação impedindo, na prática, o desenvolvimento escola pública.
   No Art. I a educação no princípio da democracia da liberdade de expressão, da soberania nacional e do respeito aos direitos humanos é um dos agentes do desenvolvimento de capacidade de elaboração e reflexão crítica da realidade, visando a preparação para o trabalho e a sustentação da vida.

   No Art.II o ensino público e gratuito e laico vem todos os níveis de escolaridade é direito de todos os cidadãos brasileiro, sem distinção de sexo, raça, idade, confissão religiosa, filiação política ou classe social.

Introdução
   Nada é mais gratificante do que educação, consolidando esforços a cada dia e criando metas que são traçadas com sentimentos conjuntos porque tudo nesta vida se conquistar em parceria. Escola Pública é compromisso daqueles que tem visão de levar conhecimento a tantas nesta nação, de Anísio a Teixeira, de Ribeiro a Lobato, Rui Barbosa, quantos são?Só sabemos que são muitos que dedicaram a sua vida para trazer uma democratização.
   Criticar a educação Pública é uma tarefa rotineira, porém ela defende uma educação que não ignora o estado de miséria social e política das populações marginalizadas, Hosana pedagogia embeleza como luz, nos arredores da sociedade brilham que reluz, fazendo da educação um dos instrumentos fundamentais no combate á desigualdade. Além das bases, matérias, vocês levam muito mais, ensinar cidadania é missão que satisfaz porque na escola pública ou privada sempre existe “contramão” mais educação somado a comunidade a sociedade, precisa de Direção.
   O futuro é sempre o hoje, e o hoje é um furo no passado por onde o futuro começa a jorra, precisarmos crescer forte enxergando possibilidades de cada dia melhorar, a educação pública é como um mito comparado a uma Grécia mais aqui ele é gigante, num cenário que tem pressa. Pressa em uma educação sem distinção de sexo, raça, idade, confissão religiosa, filiação política ou classe social onde a família e o estado possam andar em ruas distintas assumindo consigo mesmo o compromisso de estar cumprindo os seus direitos e deveres.
   Pois nós como cidadãos e algumas entidades sub-escritores defendemos sim! Um ensino democrático de qualidade para todos pelo que exigem ao Governo e a Assembléia da República uma mudança de rumo na política educativa no sentido de serem respeitados, os conceitos constitucionais a Lei de Bases do Sistema Educativo e de serem aprovados outros instrumentos legais que promovam a Escola Pública.