Educação

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O brincar na Educação Infantil

Por: Mirian Araújo do Amor Divino.


Antigamente o uso de brincadeiras,( como) jogos e brinquedos em sala de aula era para passar o tempo ou para manter os alunos por um momento quietos em sala. Os brinquedos, jogos e brincadeiras(os mesmos) não eram utilizados ou vistos como fonte de aprendizagem,(para a escola não existia um cunho pedagógico) e por este motivo na escola não assumiam cunho pedagógico na escola(utilizava apenas como atrativo e passa tempo sendo que nas escolas tradicionais nem como atrativo utilizava).
A Educação Infantil ( é recomendado utilizar os jogos e brincadeira como uma fonte inesgotável de aprendizagem e desafios tanto quanto a ) pode utilizar-se de jogos e da literatura para ensinar tanto a Escrita e a Oralidade, quanto a Matemática, a Natureza e Sociedade, Movimento, Musica e Artes visuais, basta o docente estar preparado para mediar essas aulas de forma a explorar o lúdico sem retirar o prazer da crianças nos jogos ou histórias. Pois, como diz SMOLE, “Brincar é tão importante e sério para a criança como trabalhar é para o adulto.”, ao ser trabalhado em sala de aula com jogos e histórias não se deve retirar a magia da história ou o prazer do jogo e sim aproveitar das sensações das crianças para aprofundar os conteúdos a serem trabalhados.
Sabendo-se que a criança aprende ao brincar e executa seus aprendizados no decorrer de suas brincadeiras, porque não utilizar-se dessa “ferramenta” para trabalhar todos os conceitos possíveis? Pois “Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se apropriam do repertório da cultura social na qual estão inseridas” (RCNEI, 1998 , p. 15). Um exemplo freqüente é que crianças que convivem em ambientes violentos, brincam e jogam de maneira violenta, retratando na maioria das vezes as violências sofridas no ambiente familiar.
Ao se pensar em aulas com brincadeiras não se deve perder o foco de que a criança aprende ( através da ) na experiência, ou seja, que as crianças tem que brincar da brincadeira ( com um propósito)proposta e a partir deste brincadeira o docente deve ir mediando problematizações que levem os alunos a pensarem sobre suas experiências e a resolverem situações-problema que possam surgir durante a brincadeira.
Segundo KISHOMOTO (2003, p. 17) “Manipulando e brincando com materiais como bolas e cilindros, montando e desmontando cubos, a criança estabelece relações matemáticas e adquire conhecimentos de Física e Metafísica, além de desenvolver noções estéticas.” Apenas no brincar com alguns materiais que para um adulto não faça sentido, a criança cria conceitos sobre os mais variados temas, conceitos esses que devem ser questionados na escola, não desfazendo do que a criança traz como bagagem de conhecimento e sim trazendo uma nova visão sobre o assunto e dando a oportunidade da criança chegar a uma conclusão do que lhe foi apresentado.
A criança não adentra na escola como uma folha em branco, ela já traz impressões que são feitas através das brincadeiras realizadas em casa, através do convívio com os pais ou responsáveis, e a escola tem a função de aprimorar esses conhecimentos. Segundo ARRIBAS (2004), a educação é, portanto, competência de pais e educadores, que, de forma compartilhada, devem encontrar as coordenadas adequadas de atuação e de colaboração.
Para os pais a criança vai para a escola para aprender e não para brincar, por que brincar é em casa e escola é lugar sério, porém deve ser levado ao conhecimento dos pais que ( através dos jogos e brincadeiras a mesma evolui em suas habilidades motoras cognitiva em suas percepções dentre outros, pois a criança aprendem através do contato e da visualização, tornando assim uma aprendizagem significativa e prazerosa com descreve o RCNEI’S.) as crianças aprendem com mais facilidade quando estão experimentando ou brincando, porque para ela o brincar tem mais sentido do que a professora explicando o assunto.
Um exemplo desta constatação é a utilização do jogo de amarelinha no ensino de matemática, pois o jogo constitui-se de um diagrama formado de quadrados perfeitos, que são numerados em ordem de 1 a 10, e contribui para que a criança adquira o conhecimento do seu esquema corporal, como o equilíbrio, que a criança tenha noções de vida em sociedade, pois no decorrer do jogo, tem que seguir a ordem de quem joga, tem que respeitar a hora do outro, tem que seguir as regras do jogo. Porém mesmo trabalhando-se esses conteúdos o jogo da amarelinha não perde sua essência de jogo, as crianças aprendem brincando e se divertindo.
O aprendizado através das brincadeiras pode ser diagnosticado através do registro que deve ser feito após a realização da brincadeira, esse registro pode ser feito coletivamente em um “livro da sala” onde são feitos os registros do que ocorreu dia-a-dia pela professora juntamente com os alunos, ou através de desenhos (tratando-se da Educação Infantil) que reflitam o sentimento das crianças durante a brincadeira e que mostrem sua aprendizagem.
O Brincar faz com que a criança conviva naturalmente com os problemas, despertando a vontade de buscar soluções constantemente para superar os desafios a ela imposta. A partir das brincadeiras a criança vai desenvolvendo consciência corporal, sua consciência do outro, percebe o espaço que o cerca e como pode explorá-lo. Além disso, a brincadeira na Educação Infantil é fundamental para a construção da identidade e autonomia, favorecendo o desenvolvimento de capacidades importantes, tais como: atenção, memória, imaginação e socialização.
Através do brincar a criança desenvolve a criatividade, a afetividade e consegue traduzir seus sentimentos e pensamentos. Dessa forma atribui sentido ao seu mundo e se apropria de conhecimentos que ajudarão a agir sobre o meio em que está inserido. O brincar mesmo sendo uma atividade lúdica é essencial para a criança, pois esta adquire hábitos importantes para seu convício social.
No trabalho com a Educação Infantil a utilização de músicas traz além do relaxamento, o conhecimento para as crianças, muitas brincadeiras são realizadas através de músicas, como por exemplo as brincadeiras de roda, de corda e etc. pois as musicas além de terem um ritmo que as crianças gostam, as musicas podem conter mensagens e conteúdos a serem trabalhados. Na brincadeira de pular corda por exemplo tem musicas que ensinam a contar como: “Seu marido morreu deixou você cheia de filhos; um, dois, três...” e vai contando até que a pessoa erre o pulo.
Tem brincadeiras de roda como “escravo de jó” que pode ser utilizada como forma de abertura de uma aula para falar sobre a escravidão, sobre preconceito racial, cultural, de gênero e etc., pois atualmente quando se vai falar do tema preconceito racial ou sobre o dia da consciência negra utiliza-se a história “menina bonita do laço de fita”, que as crianças já conhecem e já estão enfadadas de ouvir. Para se obter um resultado proveitoso de aprendizado é necessário inovar a prática docente agregando novas ferramentas às aulas.
Segundo Pimenta (1999),
Um dos saberes da docência, a experiência, é aquela que os professores produzem no seu cotidiano, em um processo constante de reflexão sobre sua pratica, levando em conta a observação das práxis dos seus colegas e os referencias teóricos que as embasam.

O docente agregar novas ferramentas a sua práxis educativa não quer dizer que este deve abandonar as teorias aprendidas e as técnicas de ensino, pois agregar quer dizer somar ao que já se tem e não substituir por completo tudo o que se adquiriu ao longo de um processo de formação pessoal do docente. A licenciatura de pedagogia permite ao educando fazer estágio em diversas áreas da educação e propícia a este o conhecimento de teorias e técnicas de ensino que podem ser utilizadas e aprimoradas para uma práxis educativa que vise o desenvolvimento de seus alunos.
Toda brincadeira infantil já tem um sentido próprio porém o docente ao utiliza-la em suas aulas pode acrescentar novos sentidos a brincadeira, visando fazer com que os alunos adquiram não só conhecimentos na área do Movimento, das Artes Visuais, da Natureza e Sociedade, da Matemática mas também na Linguagem Oral e escrita, pois o registro feito após cada brincadeira deve impulsionar os alunos a utilização da leitura e da escrita, mesmo que esta leitura seja silábica e que esta escrita não seja tão legível no inicio, pois “a pratica é que leva a perfeição”, se a criança tiver gosto pela escrita durante o ano letivo, ela terá ao final deste uma escrita bem desenvolvida.
O gosto pela escrita pode instigado pelo professor da Educação Infantil como o simples jogo da forca que consiste em ditar letras para montar a palavra que encontra-se em oculto. Além de ser um jogo divertido, ele por si só traz conhecimento para os educandos a respeito da forma de escrita das palavras, ou seja, a criança vai estar aprendendo a escrever e a ler de forma tão prazerosa que a prática da escrita vai ser instantânea.
A Educação Infantil tem evoluído muito e para melhor, a utilização de jogos, brinquedos e brincadeiras para educar tem tornado as aulas das crianças mais prazerosas e seu aprendizado tem tido um melhor rendimento. Por um lado as crianças tem prazer de ir a escola, pois lá eles podem brincar e aprender, e os pais percebem o seu desenvolvimento nas diversas áreas do conhecimento. Mesmo alguns pais que são conservadores da metodologia tradicional de ensino com atividades para casa, com aulas onde o professor já traz o assunto com ponto final, tem se dobrado ao conhecimento que é construído pelas crianças através do simples brincar.
Educadores e estudiosos tem dado maior valor para a utilização de brincadeiras para o ensino de crianças, porém deve-se pensar em fazer com que o lúdico transpasse a barreira de que só a criança aprende brincando, que só a criança aprende ludicamente. Deve-se levar em consideração que todo ser humano tem o seu lado lúdico, porém a criança o revela a todo tempo, e muitas vezes esse lado é sufocado ao longo da vida. Isso pode ser constatado no Ensino Fundamental, pois na Educação Infantil o aluno é impulsionado a aprender brincando, a desenhar e ao chegar ao Fundamental é retirado o lúdico das aulas.
Retira-se da criança o gosto pela escola ou pela aprendizagem, por sempre se apegar ao dito popular “ escola é coisa séria”, “aprendizado é coisa séria”, esquecendo-se que para a criança brincar é coisa séria, ter momentos lúdicos é coisa séria, e associar o brincar ao aprender produz resultados inimagináveis. A criança gosta e aprende, os pais aprovam e a educação evolui, quando a escola toma a iniciativa de ser um ambiente de aprendizagem prazerosa, que cause nas crianças o desejo de estar neste ambiente.
Pois como diz Platão: “Não eduques as crianças nas várias disciplinas recorrendo à força, mas como se fosse um jogo, para que também possas observar melhor qual a disposição natural de cada um.”



Referências:

ARRIBAS, Tersa Lleixà (Org). Educação Infantil: desenvolvimento, currículo e organização escolar. Porto Alegre: Artmed, 2004.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil. Ministério da
Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental de Brasília. MEC/SEF, 1998. Volume 3.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo na educação infantil. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

PIMENTA, Selma Garrido. Formação de professores: Identidade e saberes necessários da docência. In:_____. Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

SMOLE, Kátia Stocco (Org.). Coleção matemática de 0 a 6: Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Porto Alegre: Artes Medicas, 2000. Volume 1.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fichamento de Citação


Gestão Escolar         Organização da Aprendizagem           1

LIBANEO, Jose Carlos. As áreas de atuação da organização e da gestão escolar para melhor aprendizagem dos alunos. Educação escolar; políticas, estrutura e organização, 2.ed.São Paulo:Cortez,2005

“Entendemos por áreas de atuação as atividades básicas que identificam uma instituição escolar e asseguram seu funcionamento, tendo em vista a melhor aprendizagem dos alunos” (Libaneo, 2005, p.355).

“As atividades e as formas de organização e de gestão da escola pode favorecer ou prejudicar o alcance dos objetivos pedagógicos” (Libaneo, 2005, p.355).

    [...] projeto pedagógico, que confere maior amplitude á idéia de um planejamento abrangente de todo o conjunto das atividades escolares e não apenas do currículo, deveria ser pensado, discutido e formulado coletivamente também como forma de construção da autonomia da escola, por meio do qual toda equipe é envolvida nos processos de tomada de decisões sobre aspectos da organização escolar e pedagógico-curricular (Libaneo, 2005, p.357).


“O projeto pedagógico-curricular é a expressão das aspirações e dos interesses do grupo de especialistas e professores” (Libaneo, 2005, p.358).
“È bastante conveniente que as fases de elaboração do projeto sejam desenvolvidas com base em esboço prévio formulado por uma comissão escolhida pela equipe escolar” (Libaneo, 2005, p.359).
A chegada dos jesuitas

Com a expansão do império romano, logo após a centralização do poder político; como tinha uma política pós — Cristo. Resolveram unificar a cultura helenista ao novo provento; o cristianismo logo depois os bizantinos conservaram a mesma cultura. Se oficializando a teocracia, os papas autônomos do poder político, religioso etc. criaram uma missão para um grupo de missionário de ir catequizar os habitantes do novo inundo, e impor a doutrina, a cultura dos colomizadores, que diga de passagem, a religião salvadora. Também de reorganizar as civilizações colonizadas, educar e enquadra nos padrões europeus, ou seja, o clero. Pouco tempo depois da chegada Tomé juntamente com Manuel Nóbrega os missionários fizeram funcionar uma escola de ler e escrever, isso inicializou o primeiro processo de criação de escolas, elementares, secundarias, os seminários e missões se expandem pelo o Brasil até 1759, até que os jesuítas foram expulso pelo Marquês Pombal. Nesse período de 21 anos os jesuítas alem de controlar a fé e a moral dos habitantes de novas terras como também na educação dos filhos dos colonos, a formação de sacerdotes e da elite intelectual.
No campo da educação propriamente dito, desde o século XVÏÏ os jesuítas montaram a estrutura de três cursos a serem seguidos após a aprendizagem nos colégios; como letras humanas, filosofia ou arte; teologia e ciencia sagradas. Foi muito difïcil instalar um sistema de educação em terra estranha e povo tribal, pois tinham uma linguagem e costume bem diferenciada; porem o cristianismo vem para apresentando uma vocação humana universal que aplica na integração e unidade, com isto ele vem acentuar as semelhanças e apagar as diferenças.
Perguntar:
1-     De que métodos Anchieta utilizavam para adquirir a atenção das crianças?
Anchieta utilizava diversos recursos como teatro, musica Poesia, diálogos em verso...


Os jesuítas no Brasil



O
s jesuítas chegaram ao Brasil em 1549 junto com o primeiro governador-geral, Tomé de Sousa. Aqui, eles se dedicaram a duas tarefas principais: a pregação da fé católica e o trabalho educativo. Ao lado do trabalho de catequese, os jesuítas organiza­vam escolas nas aldeias para ensinar as crianças indígenas a ler e a escrever, nas quais se transmiti­am o idioma e os costumes de Portugal. Os jesuítas eram ainda responsáveis pela educação dos filhos dos senhores de engenho, dos colonos e dos ín­dios. Nos colégios fundados pêlos jesuítas, estuda­va-se latim, gramática, retórica e a chamada "língua geral", uma codificação do tupi-guarani feita pêlos jesuítas para viabilizar a catequese dos índios e que se transformou na principal língua falada pêlos co­lonos em algumas regiões do Brasil, em especial em São Paulo, até o século XVIII.
De Salvador, onde chegaram em 1549, os jesuí­tas espalharam-se por várias regiões brasileiras, pri­meiro para o sul e depois para o norte. Quando foram expulsos, em 1759, mantinham cerca de 36 missões, escolas voltadas para o ensino básico de leitura e escrita em quase todas as povoações e aldeias, além de 18 estabelecimentos de ensino se­cundário — colégios e seminários —, localizados nos pontos mais importantes do Brasil. Alguns dos padres jesuítas mais destacados foram Manuel da Nóbrega, José de Anchieta e António Vieira.

A implantação das aulas régias


Em meados do século XVIII, por decisão do mar­quês de Pombal, ministro do rei D. José I, os jesuítas foram expulsos de Portugal e de todo o Império Por­tuguês. A medida, que integrava a chamada reforma pombalina, afetou a economia, a administração e o ensino da metrópole e de todas as suas colónias.
No Brasil, a solução encontrada para substituir o sistema de ensino criado pêlos jesuítas foi a criação das aulas régias. Eram aulas avulsas, ministradas por docentes pagos com os recursos provenientes do subsídio literário, um imposto criado para este fim.
Diante de uma estrutura incipiente e da falta de professores capacitados, o ensino no Brasil foi dras­ticamente prejudicado, aumentando a distância en­tre o pequeno grupo de letrados e a massa da po­pulação analfabeta.
A ineficácia das aulas régias levou muitas famí­lias que tinham mais recursos a contratar professo­res particulares para ensinar seus filhos. As aulas eram ministradas nas casas dos alunos.

Período Pombalino

C
omeçou com a ruptura na historia da educação no Brasil a com a expulsão dos jesuítas pelo Marques de Pombal. Os jesuítas foram expulsos das colônias em função de radicais diferencia  de objetivos com os interesses da corte. Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potencias européias as época. A educação dos jesuítas não convinham aos interesses comercias emanado por Pombal. Se as escolas de companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pomba pensou em organizar a escola para servir aos interesses do estado. A medida que integrava a chamada reforma pombalina, afetava a economia, a administração  e o ensino da metrópole e de todas a colônias.
No Brasil, a solução encontrada para substituir o sistema de ensino criado pelos jesuítas foi à criação de aulas regias. 
Eram aulas avulsas, ministradas por docentes pagos com os recursos provenientes de subsídios literários. Um imposto criado ara este fim. Diante de uma estrutura incipiente e de falta de professores capacitados, o ensino no Brasil foi drasticamente prejudicada, aumentando a distancia entre pequenos grupos de letrados e a massa da população analfabeta. A ineficácia da aula regia levou muitas famílias que tinha mais recursos a contratar professores particulares para ensinar seus filhos, as aulas eram ministradas nas casas dos alunos. Embora a reforma pombalina não tivesse repercutido de imediato na colônia, foram lançadas sementes de um novo processo que iria amadurecer aos poucos a partir do século seguinte.

Pergunta:

1-     Por que apesar de ajudar no processo de colonização, os jesuítas foram expulsos do Brasil?

Os jesuítas foram expulsos por motivos econômicos e políticos:
Econômicos por que Portugal passava por uma crise e o Marques de Pombal queria se apropriar e incorporar as riquezas adquiridas pelos jesuítas.
Políticos porque Pombal queria romper a relação Estado e Igreja para que o estado fosse modernizado e a influencia da igreja fosse reduzida
Os jesuítas foram considerados traidores por não aceitarem essa imposição i foram acusados de terem atentado contra a vida do rei. Então em 1959 D. José I assinou a lei de expulsão


Período Joanino

N
este período ainda não havia uma política de educação sistematizada e nem planejada, porem trouxeram no âmbito da educação muitas mudanças, com já existiam as aulas regias do tempo de Pombal. Então criaram escola de nível superior para atenderem as necessidades do momento, promovendo a abertura de cursos especiais, diversos cursos avulsos de economia, química e agricultura. Alem das adaptações administrativas necessárias, houve o incremento das atividades culturais, antes inexistente ou simplesmente proibida. Essas iniciativas estavam de acordo com o movimento iluminista que já amadurecia na Europa, trazendo varias inovações no campo cultural.
As faculdades foram criadas no período do primeiro império o qual esta dividida em três níveis, ensino elementar, secundário e superior. Visando também a formação de professores, a educação da mulher e a pedagogia. Ainda no final do império surgem algumas mudanças no quadro educacional, por conta do intenso debate sobre a educação.

Brasil império

E
ste período é caracterizado pela vinda da corte portuguesa para ao Brasil, passando por modificações consideráveis, a qual se estende da independência, em 1892 à proclamação da republica, em 1889. Seguindo pelo primeiro e segundo império. Foi necessário erguer os edifícios para o funcionamento da administração no Brasil.
 Alem disso o segundo império com o incremento da cultura do café que expandiu-se, reativando o comercio e o trabalho assalariado e substituindo aos poucos a mão-de-obra escrava. Quanto a ação do Barão de Mauá imprimiu pequeno surto industrial embora o processo de industrialização não tinha sido levado a bom termo, devido as falências, as cidades cresceram e a sociedade tornou-se mais complexa, com o aumento dos quadros da pequena burguesia urbana.

Jesuítas x Pombalinos (Idéias Pedagógicas)

O
s jesuítas tinham uma educação regida por RATIO STUDIO RUM com regra e normas, eles influenciaram muito na educação dos filhos dos colonos, os jesuítas trazia consigo os padrões europeus ou seja, o clero, veio ensinar a técnica de ler e escrever, com isto começou u surgimento de criação de escola elementares, secundarias, seminarista e missões. Porem a sua doutrina era dogmático, pois afirmava, de forma absoluta o ser homem capaz de chegar a verdade segura e exclusivamente por meio da razão. Já no pombalino é voltada a burguesia (Dinheiro), Pombal iria implantar um método diferente dos jesuítas, essa intervenção direta não foi bem, sucedida, pois esta transmissão entre esses dói processos, não levou a nada> no período pombalino os livros foram destruídos, os manuscritos mais importantes. Já os Jesuítas tinham livros que só a igreja podia ler. A educação foi prejudicada, Pombal veio para modificar trazendo cursos, tinha com sistema de aluas regias, disciplinas isoladas, oferecendo aulas de línguas modernas, com Francês, geometria entre outras. Ele não conseguiu de imediato introduzir as inovações provocando o retrocesso de todo o sistema educacional brasileiro

                                 “EDUCAÇÃO PÚBLICA”

   A educação é um dos instrumentos fundamentais no combate À desigualdade, pois contribui de modo decisivo, para a formação e a preservação de valores, sociais, cívicos e culturais essenciais, pois um dos princípios da escola pública é:
*     Avaliação permanente, do desenvolvimento escolar, tanto pelo estado, quanto pela sociedade.
*     Defender uma educação que não ignora o estado de miséria social e política das populações marginalizadas.
*     Possibilitar cada escola a escolher seu projeto, sua direção e executar as políticas traçadas conjuntamente.
*     Visar À democratização do acesso e da gestão, e a construção de uma nova qualidade de ensino
*     Tem uma comunicação direta entre governos e escolas, eliminando burocracias intermediárias.
*     Têm objetivos e metas educacionais claramente estabelecidos entre escolas e governos.
     Segundo a LDB- Lei Diretrizes de Base da Educação Nacional, a educação, dever da família e do estado inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo como princípios:
*     Igualdade acesso/proeminência.
*     Liberdade.
*     Tolerância.
*     Coexistência - público-privada.
*     Gratuidade do ensino público.
*     Valorização do profissional.
*     Gestão democrática.
*     Padrão de qualidade.
*     Valorização extra-escolar.
*     Escola, trabalho - pratica social.
   A escola pública baseada no Art.33º nós dar proeminência na matrícula facultativa, e no ensino religioso, tendo livre manifestação pública de pensamento e de informação sobre o ensino e a produção do saber. Não incidirão quaisquer imposições ou restrição de natureza, filosófica, ideológica, religiosa ou política.
   Art.4º no parágrafo I nos afirma que e o dever do estado garantir nas escolas o ensino fundamental obrigatório, inclusive para aqueles que não tiveram acesso na idade própria. No parágrafo II o estado garantir oferta de educação escolar regular para jovens e adultos com características e modalidades adequados as suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhares as condições de acesso e permanência na escola. No parágrafo VIII garantir o atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático- escolar, transporte, alimentação e assistência á saúde.
   Art.13 Parágrafos I incumbir ao docente participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
   Baseado na LDB de 1961 nós relatar sobre o projeto da “defesa da liberdade de ensino” abriu, caminho para exploração comercial da educação impedindo, na prática, o desenvolvimento escola pública.
   No Art. I a educação no princípio da democracia da liberdade de expressão, da soberania nacional e do respeito aos direitos humanos é um dos agentes do desenvolvimento de capacidade de elaboração e reflexão crítica da realidade, visando a preparação para o trabalho e a sustentação da vida.

   No Art.II o ensino público e gratuito e laico vem todos os níveis de escolaridade é direito de todos os cidadãos brasileiro, sem distinção de sexo, raça, idade, confissão religiosa, filiação política ou classe social.

Introdução
   Nada é mais gratificante do que educação, consolidando esforços a cada dia e criando metas que são traçadas com sentimentos conjuntos porque tudo nesta vida se conquistar em parceria. Escola Pública é compromisso daqueles que tem visão de levar conhecimento a tantas nesta nação, de Anísio a Teixeira, de Ribeiro a Lobato, Rui Barbosa, quantos são?Só sabemos que são muitos que dedicaram a sua vida para trazer uma democratização.
   Criticar a educação Pública é uma tarefa rotineira, porém ela defende uma educação que não ignora o estado de miséria social e política das populações marginalizadas, Hosana pedagogia embeleza como luz, nos arredores da sociedade brilham que reluz, fazendo da educação um dos instrumentos fundamentais no combate á desigualdade. Além das bases, matérias, vocês levam muito mais, ensinar cidadania é missão que satisfaz porque na escola pública ou privada sempre existe “contramão” mais educação somado a comunidade a sociedade, precisa de Direção.
   O futuro é sempre o hoje, e o hoje é um furo no passado por onde o futuro começa a jorra, precisarmos crescer forte enxergando possibilidades de cada dia melhorar, a educação pública é como um mito comparado a uma Grécia mais aqui ele é gigante, num cenário que tem pressa. Pressa em uma educação sem distinção de sexo, raça, idade, confissão religiosa, filiação política ou classe social onde a família e o estado possam andar em ruas distintas assumindo consigo mesmo o compromisso de estar cumprindo os seus direitos e deveres.
   Pois nós como cidadãos e algumas entidades sub-escritores defendemos sim! Um ensino democrático de qualidade para todos pelo que exigem ao Governo e a Assembléia da República uma mudança de rumo na política educativa no sentido de serem respeitados, os conceitos constitucionais a Lei de Bases do Sistema Educativo e de serem aprovados outros instrumentos legais que promovam a Escola Pública. 



sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A desconstrução dos contos clássicos
Filme: Shrek I e II

Por: Mirian Araújo e Quésia Santana.

            Ao assistir ao filme Shrek 1 e 2 fomos convidadas a observar minunciosamente a desconstrução dos clássicos literários propostas pelo autor do filme, e associar as atitudes dos personagens no filme com a nossa realidade atual.
            Ao fazermos essa observação minuciosa podemos constatar que Shrek é um personagem egoísta, que representa o preconceito, pois ele vivia a margem da sociedade, por ser um ogro, e não possuir o padrão de beleza estipulado pela sociedade, assim como o patinho feio, o corcunda de Notre dame, o incrível ruck, dumbo, a bela e a fera, que são clássicos que mostram esse preconceito quanto a parte “estética”, porém através do filme podemos perceber e aprender que a maior beleza encontrada é a que está dentro de nós.
            Beleza esta que Fiona sendo uma mulher decidida, determinada, sonhadora, viu dentro do amor que Shrek nutria por ela, assim como a rapunzel que foi presa em uma torre, Fiona foi presa aos padrões de beleza da sociedade, a liberdade dela da “torre” da sociedade foi a entrega ao amor de Shrek, sem importar-se com o que os outros diriam.
Segundo BETTELHEIM,(2005)Uma criança confia no que o conto de fada diz por que a visão de mundo ai apresentada está de acordo com a sua vivencia.“ou seja” Fiona vivia  de acordo com a historia que os pais contaram.
 Graças aos incentivos do Burro que foi o personagem principal dos filmes pois ele sempre aconselhava os outros personagens, ele foi o amigo fiel , foi a voz da consciência assim como o grilo do Pinóquio, estava sempre de auto astral apesar de todos os revezes a que ele foi submetido, ele unificava os sentimentos que estavam soltos, ele representava a quebra dos tabus, a quebra dos nossos preconceitos.Agora que contradição um burro que representar na sociedade um animal que não tem valor que só serve para carregar peso e  é colocado no filme com uns dos personagem mais inteligente.
            A prisão de Fiona nos remete também aos seus pais, um rei que já foi sapo, que por ter sido sofredor dos preconceitos da sociedade, queria proteger a filha, tornando-se um super protetor, egoísta e egocêntrico, que preferia ver sua filha triste sem o Shrek, do que vê-la feliz com ele mais sofrendo o preconceito da sociedade. A rainha sendo uma mãe super protetora, e submissa ao marido , preferiu viver longe da filha ao invés de romper o medo que ela tinha do preconceito das pessoas.
            Porém o rei sendo rei se submetia as ordens da fada madrinha uma mulher poderosa que vivia fazendo dietas, que era muito vaidosa e que gostava de meninos novos, onde essa relação de autoridade que ela tinha com o rei nos relembra a relação dos grandes empresários com o presidente da republica que é quem tem o poder de tomar a decisão mas deixa que os empresários decidam por ele. Mãe de um príncipe metrossexual, vaidoso, submisso a ela, que representa o amor não correspondido, que mostra que “beleza não enche a mesa”, ou seja, que mesmo ele sendo bonito, ele não tinha conteúdo, que era manipulado pela mãe.
            Já o dragão nos mostra a figura de uma mulher poderosa que dá asas ao amor sem importar-se com as diferenças, que mesmo tendo esse “ar terrível” de dragão como por exemplo em rapunzel, mostrou a sensibilidade da mulher, que mesmo sendo guerreira não deixa de ser sensível. Em contraposição ao dragão encontramos o gato de botas um personagem manipulado que se vende por dinheiro e que ao longo do filme retrata a figura do zorro, ele lembra os políticos brasileiros que chegam de mansinho, com um olhar que parece sincero porém por traz a um interesse no poder.
            As minorias também são representadas nestes filmes, pois o Pinóquio do filme é gay que não é escandaloso, mais chegar com presença mostrando que também faz parte desta sociedade, representando os homossexuais e o respeito às diferenças,
Segundo BETTELHEIM,(2005)Quanto mais seguro um homem está dentro de si mesmo, tanto mais pode-se permitir aceitar uma explicação que diz que seu mundo é de uma significação mínima no cosmos.Quanto mais você é centrado nos seus valores e objetivo mais digno e aceitável é.

Já o Lobo Mal é um idoso, leitor, representando o isolamento dos idoso, porque a todo momento do filme ele está sozinho, uma questão devemos ressaltar pois a terceira idade cada vez mais está sendo “presas” dentro de asilo; cadê o amor ao próximo?Será que não existe mais!A onde nossa sociedade vai parar. Respeitar as opções das pessoas é um dever da sociedade, mesmo que sejamos contra, não devemos isolar as pessoas, nem ser preconceituosos, pois o mundo é feito de diferenças e essas diferenças nos tornam únicos.

Referências
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 19ª Ed. 2005.
Filmes: Shrek 1 e 2.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

FERNADA OLIVEIRA
MIRIAN ARAÚJO
QUÉSIA SANTANA
Trabalho de campo
1. INTRODUÇÃO
   Este trabalho consiste no relatório de pesquisa de campo, com o intuito de pesquisar uma instituição de ensino, neste caso a Escola Tempo de Criança que funciona em Salvador, para observar como é o trabalho especificamente com as crianças de 0 a 3 anos.
   Assim, tivermos a oportunidade de conhecer o funcionamento e ao seu trabalho, como a mesma é dirigida e quais são os critérios para que a instituição possa funcionar e contribuir para o desenvolvimento das crianças.
  Este trabalho tem como objetivo conhecer um pouco da identidade e princípios da instituição pesquisada dando enfoque as crianças de 0 a 3 anos.
3. CONSIDERAÇÕES
   Esta pesquisa propicia uma visão mais ampla da educação, pois tivermos a oportunidade de descobrir pontos imprescindíveis sobre o trabalhar com crianças de 0 a 3 anos, sendo baseada em um ensino com qualidade e seriedade, visando à inserção do indivíduo na sociedade, dando a oportunidade de mostrar o que aprendeu ao longo da sua trajetória escolar.
   Devera a educação infantil é como uma semente que com certeza será uma colheita abundante amanhã. Pois para nós futuros pedagogos (as), a educação é o meio pelo qual algum dia terá finalmente o fim da violência, desigualdade social.
   Sabemos que a educação por si só não conseguirá transformar o mundo, mais é o inicio para que o indivíduo perceba e descubra que esta sim é uma base fundamental para o seu crescimento em todos os aspectos, viabilizando oportunidades, e formando cidadãos cada vez mais consciente de direitos e deveres e que através destas que deixaremos de lado essa utopia, que somos simplesmente analfabetos funcionais, que somos dominados por tudo que a mídia diz, ou o que alguém fala, mas sim uma educação que visa o aluno integralmente, desde seu histórico social, e do seu conhecimento prévio, até sua preparação para uma sociedade desigual.
   Concluímos que a educação infantil é a base da vida, e podemos perceber isto na forma de olhar de se expressar, no sorriso em uma gota de lágrima, nos primeiros passos, nas primeiras palavras, ao cair, ao se levantar, e como é gratificante sermos participante  da formação dessas crianças e conduzi-las para um futuro melhor.
2. A PESQUISA
  Este trabalho em campo é uma oportunidade de se desenvolver o exercício da criticidade e reflexão acerca da Organização e Práticas Educativas em Creche.
    A instituição funciona no turno matutino e vespertino com a educação infantil, visto que a educação infantil visa desenvolver integralmente a criança nos seus aspectos físicos, psicologia intelectual e social e além de oferece atividades lúdicas, acompanhamento permanente e educação básica.
Nessa perspectiva entrevistamos uma educadora  com as seguintes questões:
2.1 Qual a sua formação nesta área.
Sou Pedagoga
2.2 Há quanto tempo está atuando na área da educação?
Há 4 anos
2.3 E na educação infantil, mais especificamente na creche?
Há 2 anos
2.4.          O que se entende por criança e como esta é vista?
   Criança é um ser lindo, que aprende a todo instante e com todos que lhe cercam, por isso precisa de um ambiente de suas capacidades e amplie suas possibilidades.

2.5. E por educação infantil, mais especificamente na creche?
   O ensino infantil é o âmbito da educação mais importante na formação básica do sujeito. Nessa fase é onde a criança constrói conceitos básicos e fundamentos que permearão todo seu desenvolvimento.
   Por isso, a escola ou creche deve aliar cuidados e educação, envolvendo a criança numa atmosfera afetiva, para que esta se sinta segura e amada o que é fundamental para um desenvolvimento saudável.
2.6.Na sua concepção qual a função pedagógica e social da creche?
   Cuidar e educar crianças cujos pais que por algum impedimento não podem participar do dia-a-dia, visando proporcionar a essas crianças desenvolvimento dos aspectos, motores, sociais, cognitivos e afetivos.
2.7.Como é realizado o seu trabalho com as crianças de 0 a 3 anos?
   O aspecto psicomotor é o que nós mais trabalhamos, pois nessa fase é através do corpo que as crianças conhecem o mundo. o esquema corporal precisa ser construído em sua totalidade, por isso oferecemos atividades diárias para que esse esquema se desenvolva e a criança possa lidar com seu corpo com muita autonomia e desse modo interaja melhor com os objetos e com seus colegas desenvolvendo sua socialização.
2.8.Quais os matérias didáticos utilizados para o trabalho com as crianças?
   Trabalhamos com bolas, bonecas, tapetes, almofadas, brinquedos de encaixe, sucata, etc. matérias que eles possam manipular livremente ou sob supervisão que desenvolva o jogo simbólico e sua motricidade. O suporte de papel é utilizado principalmente para fazer arte onde eles pintam com anilina comestível e pode explorar o material reconhecendo suas propriedades físicas inclusive colocando na boca, pois é um material inofensivo ao corpo humano
2.9.Qual a rotina da sua turma?
Rotina: chegada: brinquedos livres - 07h30min h
·        Parque de areia
·         Higienização das mãos
·        1º roda projeto
·         Lanche
·         Ante higiene\ troca de fraldas
·         2º roda: psicomotricidade
·         Parque de grama
·         Massinha
·         Historia ou teatro
Crianças em período
·        Almoço
·         Descanso – sala de vídeo
·         Escovação
·         Parque de areia
·         Brinquedo. livre
·         Atividade de psicomotricidade
·         Banho
·         Parque de grama
·         Massinha
·         História
·         Saída – 18h10min
3.10.Quais são os principais cuidados que é necessário ter com as crianças de 0 a 3 anos?
   Como eles estão numa fase de exploração do mundo que ocorre principalmente pelas mãos e boca, é necessário ter cuidado com matérias utilizados para que não sejam muito pequenos para que eles não engulam e atóxicos para que não provoque alergias ou intoxicações.
  A troca de fraldas também deve acontecer várias vezes para que a pele sensível das
 crianças não fique irritado.
   O outro importante cuidado é com relação à ingestão de líquidos. Deve-se oferecer água e suco para elas constantemente, a fim de que não se desidrate.
   O horário de sono é particular a cada criança, não se deve impor horário p/ dormir ou
acordar.
2.11.Na sua turma, há alguma criança especial?Qual sua necessidade especial?
Não
2.12.Fale um pouco desta experiência.
   Ser professora de educação infantil é um presente para mim. a cada descoberta a cada sorriso de uma criança adaptada a escola e socializando bem, sinto-me gratificada impulsionada a ser cada vez melhor para os “ pequenos “ contribuindo para o seu desenvolvimento e marcando positivamente essa linda fase de suas vidas.
2.13.Observações dos (as) alunos (as) quanto à visita.
   Ao ir à creche Tempo de Criança podemos observar que o dia todo, as crianças estão sob os cuidados de uma equipe multidisciplinar e que dentre as atividades desenvolvidas na creche estão: higiene corporal, bucal e ambiental; orientações psicopedagógicas; recreação e prática de esportes; elementos essências, pois é brincando que as crianças expressam sua criatividade imaginação, assim a criança tem a oportunidade de viver e conviver com uns coleginhas diferentes, através do brincar, de conversar em um ambiente social de aceitação, de confiança, de contato corporal.
  Compreendermos que a creche é também um espaço onde os pais precisam deixar seus filhos, para que, com tranqüilidade, possam realizar outras atividades da vida adulta. Analisamos também que a mesma cumprir essas funções, pois é bem organizada; tem planejamento, tem objetivos claros e adequados às necessidades das crianças. Além de ter uma proposta pedagógica elaborada a partir das características concretas de cada realidade, privilegiando o ser-criança, a ludicidade e o prazer de conhecer e aprender.
   Prever momentos diferenciados na rotina diária, como o horário da chegada, a alimentação, a higiene, o repouso, os jogos e brincadeiras, a exploração de materiais gráficos e plásticos, os livros de história, as atividades coordenadas pelos pedagogos, entre outros.
    Esta pesquisa de campo foi fundamental para conhecer na prática o que só aprendermos na teoria e como é realmente um trabalho especifico de creche.