Educação

sábado, 18 de dezembro de 2010

UNIME – UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA


CURSO DE PEDAGOGIA

















RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO





Quésia da Silva Santana











Lauro de Freitas

2010.1







Quésia da Silva Santana















RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

 









Relatório apresentado à UNIME – União Metropolitana de Educação e Cultura como requisito para conclusão do Estágio Curricular na Educação Infantil, sob orientação da Professora Jacqueline Leal.








Lauro de Freitas

2010.1







SUMÁRIO






1.0 INTRODUÇÃO..........................................................................................3

2.0 A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO...............................................................6

3.0 considerações..................................................................................14

4.0 REFERÊNCIAS.........................................................................................16


ANEXOS
















1.0 INTRODUÇÃO

Este trabalho consiste no relato do estágio curricular realizado por Quésia da Silva Santana, estudante do 5º semestre de pedagogia na UNIME, realizado no CEI Dr. Djalma Ramos, tendo como principal objetivo articular conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da formação acadêmica com a finalidade de consolidar competências. Com uma carga horária de 40 (quarenta) horas, divididas em 20 (vinte) horas de observação e co-participação, e 20 (vinte) horas de regência.
A experiência do estágio nos possibilita a vivência da prática pedagógica durante o curso de formação inicial. Estagiar é experimentar de forma concreta todos os ensinamentos adquiridos durante a formação acadêmica, uma vez que só a teoria não é suficiente para preparar o aluno em sua atuação profissional.
Neste processo, o estagiário tem a oportunidade de experimentar sua profissão e unir a teoria à prática, fazendo intervenções, realizando pesquisas, diagnosticando e propondo alternativas de soluções para os problemas observados, com o devido respaldo teórico que possui. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, aprovado em 13 de dezembro de 2005, p.15.

O Estágio Curricular pressupõe atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se concretiza na relação interinstitucional, estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor acadêmico. Deve proporcionar ao estagiário uma reflexão contextualizada, conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua prática, por meio da vivência institucional sistemática, intencional, norteada pelo projeto pedagógico da instituição formadora e da unidade campo de estágio.

Para efeito desta Diretriz, o Estágio Curricular é obrigatório, realizado no decorrer do ano letivo, com carga horária definida, sendo oferecido aos alunos regularmente matriculados na instituição. É parte integrante do processo de formação inicial e constitui-se como o espaço, por excelência, da relação dialética entre a teoria e a prática. Além disso, o estágio é um eixo de ligação entre todas as disciplinas que compõem o curso de Pedagogia tendo em vista que todas elas oferecem subsidio para a formação profissional.
Diante disso, faz-se necessário a prática em sala para o desenvolvimento do processo pedagógico de forma significativa, de qualidade, contextualizada e voltada para a realidade, dando ênfase a formação de um indivíduo reflexivo, crítico e atuante na sociedade em que está inserido.
“Na atualidade é cada vez maior a consciência de que as crianças são seres sociais, inteligentes e capazes de construir seu próprio desenvolvimento cognitivo” (SEBASTIANI, 2007, p.59). São cidadãos com direitos e deveres, devendo, portanto ser respeitadas. Nesse contexto, o papel do professor é promover meios para que as crianças desenvolvam suas aptidões, competências, habilidades intelectuais e atitudes que as tornem cidadãos conscientes e participantes na atual sociedade em constantes transformações.
 O Estagio Curricular na Educação Infantil foi realizado em três etapas distintas: Primeiro a fase de observação do dia 13 a 17 de setembro, das 8h ás12h, organizado assim por uma coleta de dados feita através de entrevistas com perguntas previamente elaboradas.
Em seguida, a etapa de planejamento que foi o momento da construção do um Projeto de Estágio (vide em anexo), composto por cinco planos de aulas e a preparação dos materiais didáticos utilizados durante a regência no dia 26/10/2010 á 01/11/2010.
Segundo Paulo Freire (2001), ensinar exige respeito aos saberes dos educandos, não basta sabermos o conteúdo, é necessário sabermos transmiti-los oportunizando os educando a participar, experimentar, questionar expressando suas idéias para que a aprendizagem seja prazerosa e significativa.
Assim a prática de ensino deve constituir-se no momento em que o aluno observa e vive a prática pedagógica ao mesmo tempo em que distancia da mesma para refletir dando assim uma nova interpretação e depois volta, a ela para reinventá-la a partir das reflexões tecidas estabelecida, portanto, a relação prática-teoria-prática-refletida.
O estágio no curso de formação de professor, em especifico Pedagogia deve ser levado a sério, e não deve ser entendido como um preenchimento de fichas e cumprimento de carga horária. Há muito tempo vem sendo fórum de discussões, tanto por parte dos docentes, quantos para os discentes, que questionam a real função do estágio e a forma como vem sendo organizada, servindo na maioria das vezes como etapa burocrática e finalista para obtenção de um título de graduação, como disciplina final, o que favorece a dicotomia teoria e prática, transformando o estágio em “hora da prática” um ritual burocrático de preenchimento de carga horária.
Hoje acredito que o principal objetivo de estágio é aprofundar a formação enquanto aluno do curso de pedagogia, preparando-nos para atuar. Contudo o estágio não deve ser visto como rito burocrático estanque que deve ser feito como uma disciplina qualquer. Mas sim um momento de oportunidade de troca de experiência, de discussões, e diálogo e reflexões.



























  



2.0 A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO

O CEI Dr. Djalma Ramos, campo deste estágio, está situada na Rua Via de Penetração-S/N Caji, Lauro de Freitas municipal.
Funciona há 15 anos com 06 classes no turno matutino e 06, no vespertino, tendo 06 salas, 06 banheiros (sendo que 03 são adaptados para crianças),01 sala da direção, 01 cozinha 01 área de lazer.
Os educadores e as pessoas envolvidas com a instituição ao todo, formam um grupo de 06 funcionários constituído por professores pela manhã e pela tarde, 02 auxiliares, 01diretora e vice-diretora, auxiliar de limpeza, porteiro, merendeira, vigilante.
O regimento interno é a lei da escola. É um documento legal de caráter obrigatório com participação de todos, nele estabelece a forma de trabalho, as normas dentro das quais o trabalho será realizado, bem como os direitos e deveres dos integrantes da escola. A sua construção foi resultado da execução de várias reuniões da direção da escola juntamente com os seus funcionários, para elaboração desse documento e do Projeto Pedagógico que ainda está em construção.
Segundo Hengemuhle, (2004, p.30), um projeto pedagógico não pode ser complexo e volumoso, mas deve ser prático e compreensível para todos, além de priorizar a qualidade nos seus fundamentos.
O projeto pedagógico é o momento de amadurecimento, aprofundamento e reflexão. Sem um projeto não há uma coordenação de ações.
Ao chegar à Escola para iniciar a fase de observação, fui recebida pela diretora Conceição e encaminhada para turma da professora Risojane e o seu auxiliar Marcelo no grupo 04, uma sala com profissionais capacitados.
A professora Risojane é formada em pedagogia e está fazendo especialização e o seu auxiliar Marcelo, em Urbanismo. Ela passa uma impressão de segurança e tranqüilidade, próprios de quem conhece seu ofício e o desempenha com gosto e responsabilidade. Nota-se que sente enorme prazer em ensinar. Preocupa-se muito com as dificuldades de aprendizado de seus alunos e busca formas diferenciadas de motivar os educandos.
Durante o desenvolvimento de suas aulas, percebi que os alunos interagem, participam de uma forma dinâmica, desenvolvendo a partir das brincadeiras dos jogos da dança e principalmente da musicalidade, fazendo com que a criança tenha um desenvolvimento maior com o seu corpo.
A turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com atividades.
A sala de aula não é bastante ampla e confortável, tem uma boa iluminação e ventilação. Possui ainda mobiliário adequado, armário para guardar materiais, não tem mesa para a professora, tem mesas e cadeiras de tamanho apropriado para a idade dos alunos. Nas paredes da sala estão expostas as produções de textos e desenhos realizados pelos alunos durante o semestre. Também um alfabeto colorido com vários tipos de letras, está colado acima do quadro.
Com isto foi possível observar que a escola não oferece um ambiente totalmente adequado para a Educação Infantil. Acredito que é de suma importância um espaço bem planejado que atenda as necessidades das crianças, com materiais disponíveis que ajudem no desenvolvimento social, moral, emocional e psíquico da criança.
Segundo Zabalza (1998), alguns dos aspectos básicos para uma educação infantil de qualidade são: a organização de espaços amplos e especializados, um equilíbrio entre a iniciativa do aluno e o trabalho dirigido, uma atenção privilegiada aos aspectos emocionais, a utilização de uma linguagem rica, atividades diversificadas que desenvolvam todas as capacidades, criação de rotinas estáveis, utilização de materiais diversificados e polivalentes, atenção individualizada a cada criança, sistemas de avaliação do grupo e individual, trabalhos com as famílias dos alunos.
Sendo assim a escola não é somente um espaço de aprendizagem, mas também espaço amplo e convidativo, que aguça a sensibilidade e o prazer da  criança de está ali.
A rotina da creche está dividida nos seguintes momentos: Chegada, Mesinha interativa (onde as crianças aguardam o inicio da aula brincando), oração, Músicas, Início do conteúdo a serem trabalhado no dia, Atividades, Merenda, Recreação, despedida.
Essa etapa do estágio permite observar e vivenciar a rotina das crianças em ambiente escolar e a construção de conhecimento, diante das atividades propostas pelo planejamento escolar juntamente com o professor responsável Para o estagiário, esse momento é indispensável para a sua formação enquanto educador, pois através dele, poderá comparar a teoria estudada, com a realidade em sala de aula, enquanto educador.

“O momento do saber não está separado do momento do fazer, e vice-versa, mas cada qual guarda sua própria dimensão epistemológica. O aprender a ser professor, dessa forma, é reconhecido como um saber profissional intencionado a uma ação docente nos sistemas de ensino”. Cury (2002, p. 113-122).

O período de observação foi tranqüilo, visto que a instituição, de modo geral, proporcionou um ambiente acolhedor e muito receptivo para a realização do estágio; houve liberdade em sala de aula, para que a estagiária auxiliasse a professora em quaisquer necessidades, e participasse ativamente da rotina da turma.
Ao término da fase de observação e co-participação, inicia-se um minucioso trabalho de análise das observações, para que o planejamento da semana de regência possa ser elaborado com eficiência. O processo de montagem do plano de aula exigiu intensa pesquisa e leitura de diversos materiais, dentre eles o RCNEI que foi fundamental para a execução desses planos.
Após diversas reuniões de orientação, pesquisas em livros e revistas, análise de leis e meticulosa releitura das informações contidas no diário de bordo, referente à semana de observação, o planejamento para a semana de docência foi finalizado com sucesso, tendo como título do Projeto: MEU CORPO - “A importância do corpo na Educação Infantil”.
A semana de docência foi de cinco dias, com início no dia 26/10/10. A finalização/culminância do projeto no dia 29/10/10 e o termino foi dia 01/11/10, nesta semana trabalhei o projeto “o meu corpo” (Anexo E), ou seja, parte do corpo (cabeça, tronco e membros); cuidados com o corpo; higiene; órgão dos sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) O mesmo foi elaborado em equipe trazendo a tonar o conhecimento sobre o corpo perpassando por todas as disciplinas. Sendo composto por cinco planos de aula os quais fora desenvolvidos durante a regência.
Sabemos que o corpo é de suma importância para o desenvolvimento do ser humano, através dele é que desenvolvemos a nossa habilidade motora, além de nós levarmos a planejar aulas criativas e lúdicas que focalizassem a aprendizagem das partes do corpo e suas funções.
Trabalhando assim a linguagem oral e escrita, matemática, sociedade e natureza como um processo amplo que envolve o ser criança e suas interações sociais, como “todo”, utilizando através de vários eixos temáticos e do uso da fala; a partir de conversas informais: Leitura, teatro de fantoches, dança e expressões nas quais possam contar suas vivências no ouvir histórias de outros indivíduos, “ou seja,” através de expressões dos sons,desejos, necessidades, idéias, opiniões e sentimentos.
“Os momentos informais em que a criança fala de seus sentimentos de suas opiniões, de fatos ocorridos no seu dia-dia, são fundamentais para trabalhar a linguagem e devem ser diário” (FERREIRA, 2002 p.242).
Estes momentos são único e significativo, tonando aquele momento real, especial e prazerosa, pois falar do corpo é falar de si mesmo de suas sensações, emoções, dentre outros.
No primeiro dia de regência cheguei cedo para preparar o espaço para receber as crianças, conversei com os professores e a diretora da instituição que mais uma vez me receberam com alegria e entusiasmos.
Ao chegarem os alunos recebi todos com alegria, perguntei quem se lembrava de mim, para minha supressa a maioria lembrava o meu nome, então me apresentei e disse que mais uma vez ficaria com eles durante uma semana e que trabalharíamos com base no projeto que tem como tema: Meu corpo.
Inicie a aula com as atividades permanentes: relaxamento, oração; musicas. Em seguida mostrei vários crachás (Anexo F) e disse que em cada um tinha um nome correspondente a cada aluno que estava na sala e pedi que cada um identificasse o seu nome e colocasse o crachá e com ajuda do mesmo colocasse a sua presença no painel de freqüência (Anexo G).
Após o termino desta atividade, fizermos uma roda de levantamento de conhecimento prévios deixando cada um falar espontaneamente, relatando assim sua experiência do seu dia a dia.

Para dar continuação ao plano mostrei dois painéis um de uma menina e outro de menino e as placas separadas com os nomes das partes do corpo (Anexo H), então, expliquei mostrando no painel a divisão do corpo: cabeça, tronco, membros superiores e inferiores e pedir para alguns alunos identificarem, as partes com as setas dos nomes, socializando o seu conhecimento no assunto.
Ao final todos em pés cantamos a musica referente ao corpo, a qual foi um momento extra-ordinário, de fato levou a todos a se mexerem e a utilizarem o corpo como uma peça fundamental de um quebra-cabeça.
Para finalizar a primeira parte fizermos duas atividades para verificá-la a aprendizagem do dia. Após fizermos a atividade permanente da segunda parte que foi a merenda e a escovação em seguida o recreio.
Quando retornamos sentaram no chão e contei uma pequena historia logo em seguida fizermos, mas uma atividade, então os pais começaram a chegar para cada um entreguei uma mãozinha com um envelope com recado de bem vindo e um docinho.
No segundo dia dando a continuação aos planos revisei a aula anterior e comecei a trabalhar com os órgãos dos sentidos, proporcionando a eles a vivenciarem experiência significativa com relação aos órgãos dos sentidos sendo ele: Tato, audição, paladar, olfato e visão de forma criativa.
Levando-os a confrontar respostas entre eles e dividirem suas experiências tanto negativas e positivas. Ao trabalhar os sentidos, contribuiu para o desenvolvimento da percepção sobre o próprio corpo e sobre o que o aluno é capaz de reconhecer a partir dos cinco elementos básicos que compõem esse sentir o mundo que esta a sua volta.
Com base nisto trabalhamos com musicas e através de painéis e gravuras onde cada um escolhia uma gravura, relacionando aos órgãos dos sentidos e explicava para os demais colegas e eles mesmos diziam se está certo ou não o pensamento do colega e assim sucessivamente...
Logo em seguida contei uma historia para fixar melhor os conteúdos e cantamos várias musicas, ao finalizarmos esta parte fomos fazer duas atividades foi quando a coordenadora Jacqueline Leal chegou à instituição, neste momento as crianças estavam terminando as atividades e em seguida foram lavar as mãos para merendar.
Logo neste dia a merenda foi banana e tangerina sendo que estava complicada de descascar, parecia está azeda, neste dia só tinha eu e o auxiliar Marcelo e os 23 alunos, então a coordenadora logo se prontificou em ajudar foi de grande valia.
Para finalizar esta aula fomos para o pátio brincar ao retornamos para sala fizemos, mas uma atividade e os pais começaram a chegar cada um pegou sua atividade e foram para casa.
No terceiro dia, todos os alunos, mas uma vez estavam presentes, nesta aula trabalhei sobre diferenças e semelhanças como por exemplos: tamanhos (pequeno e grande) sexo (feminino e masculino) quantidade (de olhos se pernas...) gordo, magro dentre outros...
Como já de costume fizermos as atividades permanentes e o painel de freqüência.
É interessante resaltar que as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade desde cedo. Elas aprendem então a discernir se uma dada ação é certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e é comum nesta faixa etária a criança se separerem dizendo menino brincar com menino e menina brincar com menina. Com isto, porque não indagar a eles essas diferencias levando-os a a refletirem e socializarem os seus pensamentos com os outros.
A partir disto comecei a trabalhar tipos de roupas  de meninos e meninas os tamanhos dentre outros... mas diferenciando que mesmo com essas diferenças ainda somos iguais seres humanos compostos de cabeça tronco, membros superiores e inferiores com emoções e sonhos.
No quarto dia foi a nossa culminância isso foi uma sexta – feira pelo fato que a aula acaba mais cedo as 10 horas. Levei os envelopes em forma de calça e as atividades todas corrigidas e a sacolinhas de doces em forma de blusa (Anexo J).
Nesta aula falamos o valor da amizade, quando uma criança convive com o outro, ela experimenta sentimentos e pensamentos que contribuem para a formação do seu caráter, da sua moral e do seu senso de justiça. "Assim, os pais são, ou pelo menos deveriam ser, os primeiros facilitadores do processo de convivência, mediante interações saudáveis, vínculos positivos e modelos adequados. Não adianta falar para a criança uma coisa e agir contrariamente." Cabe a nós, ainda, ensinar as regras da vida em sociedade e dizer o que é certo e o que é errado.
Mostrando que amizade é fundamental para que possamos viver em grupos, em uma convivência pacifica. Para finalizar esta aula cada um abraçou o coleguinha e trocou chapéu e doces, foi uma alegria e tanto, para eles, os olhos chega brilhavam de contentamento e eu fiquei realizada não só por ter cumprida a minha tarefa, mas por me envolver no que se chama Educar.
No último dia foi muito tranqüilo vieram poucos alunos pelo fato dos feriados então, foi um dia de dinâmica de brincadeiras e jogos, onde as crianças utilizaram bastante o corpo, desenvolvendo algumas habilidades estruturando o seu esquema corporal, aprendendo noções de espaço e de lateralidade.
Através da movimentação o indivíduo procura seu eixo corporal, vai se adaptando e buscando um equilíbrio cada vez melhor [...] conscientizando-se do seu corpo. [...] Um esquema corporal organizado, portanto, permite a uma criança se sentir bem, na medida em que seu corpo lhe obedece em que tem domínio sobre ele, em que o conhece bom, em que pode utilizá-lo para alcançar um maior poder cognitivo [...] para aprendizagem de conceitos tão importantes para alfabetização como, por exemplo, os conceitos de espaço: embaixo, em cima, ao lado, atrás, direita e esquerda, etc. (CAMPOS 1997, p. 41, 51,52).

Essas atividades são de suprema importância, pois desenvolve na criança a coordenação motora global para que ela adquira o equilíbrio, e a coordenação motora fina, para atividades como pegar no lápis e exercer o domínio da escrita, desenho, etc.
Os jogos e brincadeiras também desenvolvem a imagem corporal (o conceito que cada pessoa tem de si mesma), motivando a desenvoltura do esquema corporal, e fortalecem o vínculo afetivo entre os alunos, resgatando valores como a solidariedade, a cooperação e a paciência, qualidades essenciais para o sucesso de trabalhos em equipe durante o processo de construção do conhecimento, que vai além da educação infantil. (RCNEI, 1998). 

Foi o dia também da despedida, vou guardar todos em meu coração todos os alunos como os professores a Diretora e a sua vice, pessoas essa que posso afirmar que hoje fazem parte da minha caminhada acadêmica.
O que me chamou a atenção na regência como é importante se trabalhar o corpo através do movimento da dança e as múltiplas linguagem na Educação Infantil, pois, acredito que a aprendizagem ocorre quando existe a participação da criança, pois desde o seu nascimento ela interage com o meio e com as próprias pessoas destes, o que acaba assim resultando no seu próprio desenvolvimento.
Quando dizemos que a criança da educação infantil tem direitos como ser humano, não podemos deixar de ressaltar os documentos que estão relacionados ao direito da criança e ao seu atendimento na educação infantil que é o RCNEI, DCNEI e os PNQEI, que demonstram as políticas estabelecidas em leis que dão prioridade ao atendimento educativo, na qual garantem o desenvolvimento integral da criança, servindo como base para desenvolver um trabalho com as múltiplas linguagens nesta etapa da educação básica
Diante disso, percebe-se a importância do trabalho da psicomotricidade no processo de ensino-aprendizagem, pois a mesma está intimamente ligada aos aspectos afetivos com a motricidade, com o simbólico e o cognitivo.
          De acordo com Assunção & Coelho (1997, p 108) a psicomotrocidade integra várias técnicas com as quais se pode trabalhar o corpo (todas as suas partes), relacionando-o com a afetividade, o pensamento e o nível de inteligência. Ela enfoca a unidade da educação dos movimentos, ao mesmo tempo que põe em jogo as funções intelectuais.
Diante desta visão, as atividades motoras desempenham na vida da crianças primeiras evidências de um desenvolvimento mental normal são manifestações puramente motoras.um papel importantíssimo, em muitas das suas primeiras iniciativas intelectuais.
Enquanto explora o mundo que a rodeia com todos os órgãos dos sentidos, ela percebe também os meios como quais fará grande parte dos seus contatos sociais.Portanto, a Educação Infantil deve ser antes de tudo uma experiência ativa, onde a criança se confronta com o meio.










3.0 CONSIDERAÇÕES


 O Estágio Curricular na educação infantil me possibilitou a constatação de que o estágio é um momento especial e único na formação do docente, seja ela inicial ou continuada, haja vista que neste contato com a escola-campo foi possível observar, no cotidiano da escola, elementos que indicam, principalmente, como se relacionam professores e alunos. A partir disso percebo que a concepção de educação, de homem e de sociedade que tem uma comunidade escolar determina as bases da função pedagógica, da ação docente.
 Faz-se necessária a lembrança de que a Educação Infantil deve acontecer em casa e de que a escola completa a formação das crianças, acrescida de alguns valores.
 Não somos máquinas programáveis, somos gente, que necessita de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor.
  A grande responsabilidade para a construção de uma educação cidadã está nas mãos dos professores, o seu papel está além da simples transmissão de informações, ele participa de toda a proposta pedagógica.
Percebi que ser professor, não é algo fácil, que tem que ter vocação, tem que haver uma boa preparação, que nem sempre o Curso Superior proporciona. É necessária, também a prática e a pesquisa para formar um bom professor, seguro e consciente, que proporcionará aos seus alunos aprendizagens significativas e prazerosas.
O desenvolvimento deste trabalho foi uma experiência agradável, já que o contato com crianças pequenas é uma abertura para o deleite e para a aprendizagem, pois elas são, curiosas e revelam grande desejo em aprender , realizando trocas verdadeiras com os adultos deste convívio, assim é impossível não se afeiçoar aos seus rostinhos, encantos e carinhos. 
Todas essas observações e etapas transcorridas no processo de estágio são consideradas ações fundamentais e necessárias para a formação de um pedagogo, a fim de que tenha um contato com a realidade e reconheça a boa prática pedagógica. Para o (RCN V.1p. 23)

“Educar significa, portanto propiciar situações de cuidados, brincadeiras, e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.”

 Desse modo o estágio me ajudou a perceber que EDUCAR criança não é somente passar conteúdo, EDUCAR, de forma geral, não é apresentar conteúdos, menos ainda quando se tratar de criança.
EDUCAR crianças é contribuir para formação de valores, conhecimentos necessários á convivência social, com a natureza etc. Logo o pedagogo deve ter uma boa formação e o estágio contribui muito para isso.






































4.0 REFERÊNCIAS



BRASIL, MEC. Nova Lei de Diretrizes e Base da Educação, lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996, publicada no DOU em 23/12/1996.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil. Ministério   da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental de Brasília.
MEC/SEF, 1998. Volume 3.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 1998. v. 01.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 2006. v. 01, v. 02.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, MEC/SEF, 2001. v. 01.

COELHO, Betty. Contar Histórias: uma arte sem idade. 10ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

FERREIRA, Carlos Alberto de Matos. (Org.). Psicomotricidade da educação infantil a gerontologia: teoria e prática. Lovise, 2002.

Freire Paulo, Pedagogia da autonomia, Saberes necessários á Prática Educativa 18º Edição, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

Hengemühle, Adelar. Gestão de ensino e prática pedagógica. -Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

SABASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Educação Infantil. Curitiba: IESDE Brasil, 2003.

ZABALZA, M. A. OS Dez aspectos-chave de uma educação infantil de qualidade. In:_____.Qualidade em educação infantil.Porto Alegre:Artmed,1998.p.49-54.
PLANO DE AULA 05
ESCOLA: CEI Dr. Djalma Ramos
DATA: 29/10/2010
GRUPOS: 04
TURNO: Matutino e Vespertino
PROFESSORAS REGENTES: Risojane
ESTAGIARIAS: Quésia da Silva Santana
ÁREA/TEMA: Linguagem Oral e Escrita, Linguagem Musical, Artes Plásticas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Respeitar e valorizar o próximo;
Adquirir hábitos para trabalhar em grupo;
Aprender a compartilhar as coisas de forma prazerosa
Aprender o que significa ser generoso;
Produzir trabalho de artes.
CONTEÚDOS: A amizade.
AÇÕES METODOLÓGICAS:
1º Momento:
Atividades Permanentes:
v     Mesinhas Interativas - enquanto aguardam o início da aula, os alunos podem escolher uma mesinha em que desejam desenvolver alguma atividade inicial, as opções são: quebra-cabeça, desenho livre, brinquedos, biblioteca.
v     Oração cantada;
v     Músicas;
v     Atualização do calendário;
v     Chamada – Realizada de forma participativa.
2º Momento:
Na roda iniciar uma conversa sobre a amizade com as seguintes perguntas: O que é ser amigo? Que tipo de coisas legais os amigos fazem? Registrar as reposta em um cartaz e expor na sala. Entregar uma folha de atividade (vide anexo 1) e pedir que as crianças desenhem a si mesmas e ao seu amigo.
3º Momento:
Realizar a brincadeira de roda com a cantiga de roda “Eu fui a Bahia comprar um chapéu” de autor desconhecido (vide anexo 2) e pedir às crianças que escolham um amigo, entreguem o chapéu a ele. O chapéu deve ser decorado pelos alunos e cada um vai escrever o nome do amigo que deseja presentear.
Para finalizar cada um vai entregar um pirulito de coração ao seu amigo dar um abraço e um beijo no rosto.
4º Momento:
Atividades Permanentes:
v     Lavar as mãos – colocar a música “Lavar as mãos” de Arnaldo Antunes;
v     Lanche;
v     Escovar os dentes;
v     Descanso.
5º Momento:
Conversa com os alunos na roda, agradecer pelos trabalhos e despedir-se, desejando a todos um ótimo fim de semana e enfatizando o quanto vai sentir falta deles. Entrega das lembrancinhas.
RECURSOS: Papel oficio, lápis de cor, giz de cera, brinquedos, livros diversos, quebra-cabeça, aparelho de som, Cd Castelo RaTim Bum, papel carmem para construir o chapéu; cola, tesoura.
AVALIAÇÃO: Processual, observando a participação, a interação, a contextualização e a coordenação motora dos alunos durante a realização das atividades.



Anexos

2. Nome:_____________________________________ Data:___/___/___
“Desenhe você e seu amigo”













Um tesouro nem sempre é um amigo, mas um amigo é sempre um tesouro.


2. Cantiga de Roda – Fui à Bahia comprar um Chapéu – autor desconhecido

Eu fui à Bahia comprar um chapéu
Da cor da lua
Da cor do céu
Não é para mim
Não é para ninguém
É para um amigo
Que eu quero bem

PLANO DE AULA 04
ESCOLA: CEI Dr. Djalma Ramos
DATA: 28/10/2010
GRUPO: 04
TURNO: Matutino e Vespertino
PROFESSORAS REGENTES: Risojane
ESTAGIARIAS: Quésia da Silva Santana
ÁREA: Natureza, sociedade,Linguagem Oral e escrita.
TEMA: Higiene e saúde
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecer que a saúde do corpo depende de um conjunto de fatores e de bons hábitos.
Identificar as diferentes roupas usadas pelos meninos e roupas usadas pelas meninas.
CONTEÚDOS: As partes do corpo; Saúde; Vestuário e Higiene corporal.

AÇÕES METODOLÓGICAS:
1º Momento:
Atividades Permanentes:
v     Mesinhas Interativas - enquanto aguardam o início da aula, os alunos podem escolher uma mesinha em que desejam desenvolver alguma atividade inicial, as opções são: quebra- cabeça, desenho livre, brinquedos, biblioteca.
v     Oração cantada;
v     Músicas;
v     Atualização do calendário;
v     Chamada – Realizada de forma participativa.
2º Momento:
     O professor deve conversar informalmente falando sobre higiene, fazendo algumas perguntas: Para que tomar banho? Pentear os cabelos? Porque precisarmos vestir roupas limpa?Corta as unhas...?
     Deixar que os alunos se expressem livremente, fazendo as devidas colocações e orientações.

3º Momento:
     Expor imagens que ilustram hábitos de higiene, perguntando a eles se os bons hábitos ilustrados fazem parte do cotidiano deles.
      Aproveitar para trabalhar com alguns produtos que utilizamos para realizar a limpeza do nosso corpo, tais como: sabonetes, toalha, pente, água entre outros.
     Em seguida colocar uma caixa com várias figuras de roupas e de hábitos de higiene, pedir que as crianças separem objetos usados por eles em casa durante a higiene pessoal.
4º Momento:
Cantaremos a seguinte musica:
Com sabão lavo o meu rostinho
Lavo o meu pezinho
Lavo minha mão,
Mas Jesus pra me deixar limpinho
       Que lavar o meu coração
5º Momento:
Atividades Permanentes:
v     Lavar as mãos – colocar a música “Lavar as mãos” de Arnaldo Antunes;
v     Lanche;
v     Escovar os dentes;
v     Descanso.
6º Momento:
     Entregar a cada aluno uma atividade fotocopiada, e eles irão acompanhar juntamente com a professora respondendo-a de acordo com a aula aplicada e o entendimento.
     Para finalizar contaremos uma história inventada sobre Joãozinho (Faz de conta) falando sobre a importância de cuidarmos bem da higiene do nosso corpo.

RECURSOS: Papel oficio, lápis de cor, giz de cera, brinquedos, livros diversos, quebra-cabeça, aparelho de som, Cd Castelo RaTim Bum, atividade fotocopiada, revistas, cola, tesoura, garrafas plásticas decoradas ou não transparentes, bola e objetos diversos para colocar dentro das garrafas: algodão, lixa de unha, balas, salgadinhos, apito, chocalho, perfume, sabonete, etc.
AVALIAÇÃO: Processual, observando a participação, a interação, a contextualização e a coordenação motora dos alunos durante a realização das atividades.