Educação

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Professora sim, Tia não-Paulo Freire-Analise


PROFESSORA SIM, TIA NÃO – CARTAS A QUEM OUSA ENSINAR

PAULO FREIRE


Referência: FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não – cartas a quem ousa ensinar. São Paulo, Editora olha D´água. 1997.


O autor Paulo Freire nos ensinou muitas lições importantíssimas, para os educadores, e os que desejam ser, Que é necessário primordialmente aprender de tudo um pouco, porque o conhecimento é que transformar o ser humano através de suas ações reflexivas nunca acreditando que já sabemos de tudo ou que estamos fazendo tudo certo. A vida é um processo de aprendizagem de muitas histórias e muitas páginas também...
Paulo Freire foi um homem extraordinário no aspecto educativo dentre outros..., e sempre será. Viveu na integra uma paixão incessantemente pelo uma educação de ensino-aprendizagem significativa, neste livro, Professora sim, tia não cartas a quem ousa ensinar, ele megurlha em seus sentimentos quando relata ao docente a responsabilidade desta imensa tarefa que exige tanto do professor, deixando claro que não basta transmitir conhecimentos, mesma que esta transmissão seja de uma forma plausível o mesmo esta dividido em três blocos: a primeira professora sim, a segunda tia não e a terceira. cartas a quem ousar ensinar.
Sabendo que a professora que se presa vai além de tia, pois, ela que esta presente diariamente, acompanhando o crescimento gradativo do aluno, além de ama-la, está pronta para ensinar, enquanto a tia ama, mas às vezes ausente e distante.
Freire tem com ápice que os professores venham refletir e mudar o seu pensamento em relação a serem chamados de tias ou tios, não que esteja desprezando os mesmos, porém ele explicar no desenrolar do seu livro que o professor tem o ato e o compromisso em ensinar de maneira prazerosa, significativa para o aluno, e para isto é dever do mesmo buscar informações e qualificações para realizar este processo.
A qualificação de todos que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem, principalmente os professores (as) é, hoje, uma preocupação constante para aqueles que acreditam na necessidade de transformar o quadro educacional presente, pois da maneira que vem se apresentando fica claro que não é condizente com as reais necessidades dos que procuram a instituição escolar com o intuito de aprender o saber, para que, de posse dele, tenham condição de reivindicar seus direitos e cumprir seus deveres perante uma sociedade caótica.
Sabemos que o professor é a peça central desse processo, devendo ser encarado como um elemento essencial e fundamental.           Ensinar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas uma trajetória, aquele caminho que o professor considera o mais correto,o professor não pode perder de vista a tarefa de formação de um ser humano critico e capaz de intervenções na realidade, que participe da sala na direção de identificação de seus processo de consciência:quanto á realidade social, á prática da escola,á consciência de si mesmo.
Freire (1997) no livro Professora sim, Tia não reafirma a importância das componentes afetivas e intuitivas na construção do conhecimento. Logicamente que neste processo de ensino-aprendizagem deve ser, portanto ministrada com carinho, amor nem por isso poderá ser considerados tias ou tios. Pois tia significa pelo dicionário LUFT conforme a nova ortografia da língua portuguesa irmã do pai ou da mãe em relação aos filhos destes, sendo assim podemos dizer ser tia é um elo de parentesco, pois não se pode ser tia por profissão.
Paulo Freire, com essas afirmações, não teve a intenção de desvalorizar a tia, mas intencionalmente valorizar a professora, demonstrando o que lhe é fundamental: sua responsabilidade profissional, que faz parte da exigência política de sua formação de educadora.
Refletindo a respeito, compreende-se que o termo “tias” carrega uma ideologia de “boas moças”, que não brigam, não resistem, não se rebelam, não fazem greves.  Freire chama a atenção para o fato de que as “professoras” são também “aprendizes”, porque, enquanto se ensina, também se aprende, e que elas devem se definir sempre como professoras, deixando o cômodo papel de tia, passando a assumirem-se como verdadeiras profissionais da educação.
Podemos relatar que existem muitos professores (as) que gostam de chamadas (os) de tias ou tios, fazendo jus ao titulo
tratam seus alunos como se fosse sobrinho e muitos como filhos a qual se tornar mais grave. Freire deixa claro que todo professor tem todo direito de querer ser chamado de tio ou tia,entretanto não se pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas ideológica que envolve a redução da condição de professora à tia.
Freire na primeira carta descreve sobre aprender em relação à leitura do mundo e a leitura da palavra, pois não existe ensinar sem aprender, para que o aluno socialize na sociedade e com o outro ele precisa não apenas fazer a leitura das palavras para ser alfabetizando tornando cada vez mais letrado como também fazer a leitura do mundo do meio a qual convive fazendo analise critica, reflexiva em relação aos seus próprios atos. A leitura crítica dos textos e do mundo tem que ver com a sua mudança em processo.
            Ler, estudar é um trabalho paciente, desafiador e persistente. Sendo assim, cabe à escola estimular o gosto pela leitura e escrita, já que, assim como ninguém nada se não nadar, ninguém escreve se não escrever.
             Em relação à segunda carta ele descreve sobre a questão do medo. Medo do difícil, medo de errar, medo de tentar, porém o pior medo é desistir sem tentar. Sabemos que o medo é um sentimento que gerar insegurança, acreditamos que este sentimento existe dentro de nós só não podemos deixar que nos paralise em relação aos nos desafio ou nos persuada a desistir dos primeiros obstáculos que aparece em nossa frente. Para o aluno em estudar, ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo na medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor.
leitura maquinal são algumas das ameaças ao estudo sério. As instituições têm por obrigação estimula a leitura critica do aluno em relação aos textos o que já não acontece.
Para Paulo Freire nada ou quase nada se faz no sentido de despertar e manter acesa, viva, curiosa, a reflexão conscientemente crítica, indispensável à leitura criadora, quer dizer, a leitura capaz de desdobrar-se na reescrita do texto lido.
Essa curiosidade necessária a ser estimulada pela professora ou professor no aluno leitor contribui decisivamente para a produção do conhecimento do conteúdo do texto que, por sua vez, se torna fundamental para a criação da sua significação. É preciso, finalmente, que os educandos, experimentando--se cada vez mais criticamente na tarefa de ler e de escrever percebam as tramas sociais em que se constitui e se reconstitui a linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento.
Quando Freire retratar sobre as dez cartas ele tentar resgatar as qualidades essenciais do professor (a). Sendo assim podemos pensar e ao mesmo tempo refletir com a sociedade, na questão de quem ensina de quem aprende, da política do fazer pedagógico, pensar como deve ser uma escola democrática dentre outros.
Contudo ao ler as cartas, é importantes entender que o conhecimento faz parte essencial para o crescimento intelectual do individuo. Freire enfatizar a necessidade dos educadores se conscientizarem da ideologia manhosa que distorce sua tarefa com agente transformador de mentes.
Assim, mostra de forma clara e orienta e ao mesmo tempo incentiva o professor (a) a assumirem o papel político-social que desempenha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário